A Faculdade Católica de Cuiabá esteve representada na audiência pública promovida pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, realizada na quinta-feira (24), no auditório das Promotorias de Justiça da Capital, com o tema “Centro Histórico de Cuiabá, Revisão do Plano Diretor e Desafios para a Preservação do Patrimônio Público Histórico e Cultural”. A instituição foi representada pela Prof.ª Drª Flora Farias, diretora acadêmica, e pela Prof.ª Mestra Cristiane Poltronieri, coordenadora do curso de Pedagogia da Faculdade Católica de Várzea Grande.

O encontro, conduzido pelo promotor de Justiça Carlos Eduardo Silva, titular da 29ª Promotoria de Justiça Cível de Cuiabá de Defesa Ambiental e da Ordem Urbanística, reuniu representantes de diversas esferas da sociedade — desde órgãos públicos, entidades culturais e

movimentos populares — com o objetivo de discutir os desafios e propor soluções para a preservação e revitalização do Centro Histórico da cidade.

Para o promotor, é essencial que o Centro Histórico seja tratado como pauta prioritária. “O importante é deixarmos o Centro Histórico de Cuiabá como assunto prioritário, garantindo que este momento rico de discussões e debates não se perca”, enfatizou Carlos Eduardo Silva. O representante do Ministério Público destacou ainda a importância da revisão do Plano Diretor como oportunidade para a revalorização da região, atu

almente marcada por imóveis degradados e demandas urbanísticas urgentes.

Durante a audiência, foi destacado o papel das instituições de ensino superior na construção de soluções conjuntas e sustentáveis. A presença da Faculdade Católica reforça o compromisso da academia em contribuir com reflexões e propostas técnicas para a recuperação do patrimônio cultural de Cuiabá. A Prof.ª Flora Farias salientou a importância da presença acadêmica nos debates públicos: “Nossa missão vai além da formação técnica. Estamos aqui para participar ativamente dos processos que envolvem o desenvolvimento urbano e a preservação da memória cultural da nossa cidade”.

Além das discussões sobre a valorização dos imóveis tombados e a ocupação social da região central, foram abordados temas como infraestrutura, acessibilidade, segurança, economia criativa e o papel da arte e da educação como vetores de transformação.

A audiência também contou com representantes da Prefeitura de Cuiabá, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e

Lazer (Secel-MT), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-MT), do Sinduscon-MT, da CDL Cuiabá, entre outras instituições.